História
Origem
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| Nossa Senhora da Penha de França |
A devoção à Santíssima Virgem sob o título de Nossa Senhora da Penha de França começou no século XV na Europa. Conta o Pe. Colunga em seu livro "Nuestra Señora de Peña de Francia", que o peregrino francês Simão Vela, em 19 de maio de 1434, descobriu em Penha de França monte situado na serra do mesmo nome, na província de Salamanca a imagem de Nossa Senhora, tão importante para a cristandade.
Simão partiu e depois de cinco anos, descobriu a imagem que fora deixada por soldados franceses ao se esconderem naquele monte quando combatiam contra os muçulmanos.
Conta-se que o primeiro milagre ocorreu no local onde foi encontrada a imagem, quando um grupo de fugitivos foi perseguido por bandoleiros. Depois de terem invocado Nossa Senhora da Penha, viram-se livres de seus inimigos.
Brasil
No Brasil, consta, em fontes diversas, que a primeira capela em louvor a Nossa Senhora da Penha foi erguida em Vila Velha, antiga capitania do Espírito Santo, entre os anos de 1558 e 1570, por Frei Pedro Palácios, natural da Espanha, irmão leigo da Ordem dos Franciscanos, que era grande devoto de Nossa Senhora.
A segunda capela surgiu após a fundação da Fazenda Grande ou de Nossa Senhora da Ajuda, na freguesia de Irajá, no Rio de Janeiro.
Tudo começou no início do século XVII, por volta do ano de 1635, quando o Capitão Baltazar de Abreu Cardoso ia subindo o Penhasco (grande pedra) para ver as suas plantações, uma vez que era proprietário de toda a área no entorno do atual Santuário. De repente foi atacado por uma enorme serpente. Baltazar, que era devoto de Nossa Senhora, quando se viu só e incapaz de se defender, pediu socorro a Nossa Senhora gritando: "Minha Nossa Senhora, valei-me!". Nesse preciso momento surgiu um lagarto inimigo das serpentes, e travou-se uma luta mortífera entre os dois animais. Baltazar por sua vez, não perdeu tempo e fugiu.
Depois de se recuperar do susto, Baltazar reconheceu que o lagarto apareceu precisamente no momento em que ele pediu a proteção da Virgem Maria. Agradecido, por tão importante gesto maternal, Baltazar construiu uma pequena capela onde pôs uma imagem de Nossa Senhora. Se antes o Capitão Baltazar subia o penhasco para ver as suas plantações, a partir daí passou a subir também para agradecer tão primoroso gesto de carinho que a Mãe do Céu teve para com ele. Assim como ele, também os seus parentes, amigos e vizinhos e até mesmo pessoas curiosas, que à distância viam a pequena capela, passaram a subir a grande pedra (daí vem a palavra Penha) uns para pedir e outros para agradecer graças alcançadas por intercessão da Senhora do alto do Penhasco – Penha.
De tanto as pessoas dizerem: vamos à Penha visitar Nossa Senhora, passaram a dizer: vamos visitar Nossa Senhora da Penha.
Nossa História – Comunidade Sacavém
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| Nossa Senhora da Penha |
A memória de nossa comunidade eclesial teve início mais ou menos em 1965, quando as atividades eram exercidas na sede da Escola de Samba Favela. Ali, eram dadas as aulas de catecismo, com o apoio das irmãs de São José, através da Irmã Aldôra, com auxílio dos Freis: Alberto e André. Com o passar dos tempos, a catequese foi transferida para a Rua São Luís, onde D. Piedade fora uma das primeiras catequistas.
Não existia nenhuma igreja no bairro, apenas a capelinha de Nossa Senhora da Vitória, no Outeiro da Cruz, onde o povo fazia suas orações e as Missas eram celebradas na Igreja do Filipinho.
Mais ou menos no ano de 1968, um grupo de pessoas desta comunidade começou a pensar na possibilidade da construção de uma igreja, onde pudesse realizar as atividades religiosas. Estas pessoas foram: D. Lina, Maria do Carmo, Maria Rosa, Sr. João Trovão e Sr. Mariano.
Em 1970, foi inaugurada a capela Nossa Senhora da Penha, neste local, que era um sitio adquirido da Sra. Heloisa Pacheco, tendo sido a primeira Missa celebrada por Frei André. A sua primeira festa foi realizada em outubro de 1981. Muitas pessoas se doaram por essa comunidade: Marcelina, Cota, Manoel Paixão, Francisco José Silva dos Santos ( Chiquinho), Ribamar, Rosinha, Fátima Linhares, Concita e Outros. Foi formado o primeiro grupo de jovem, “Juventude e Ação”, daí surgindo o grupo de Crisma, liderado pela Irmã Roland Etier. Frei Frederico, ajudou a fundar a Escolinha São Francisco de Assis, hoje Frei Alberto. Dentre outros freis de grandes serviços nesta comunidade podemos citar também: Frei Reinaldo, Frei José, Frei Eurico.
Em 06/07/1982 foi criado o primeiro Conselho Eclesial da comunidade, sendo o primeiro Coordenador, João Batista Cardoso Botelho. Em 1986 foi demolida a primeira capela da Penha e iniciado um novo projeto de construção de uma nova capela, sendo construída as duas salas onde funcionava a Escola Frei Alberto e o Salão Comunitário onde acontecia as Santas Missas, Celebrações da Palavra, bem como as atividades do Grupo Teatral Pé de Chinelo e reuniões de caráter comunitário, ficando feito só o alicerce da Capela, até que em 07 de Novembro de 1994, já na coordenação de João Boaventura Bandeira de Melo Marques, foi reiniciado um outro projeto da construção de uma igreja, no alicerce existente. Era pároco Frei Eurico que entrando em tratamento de saúde, fora substituído por Frei Lucas que conduziu e assistiu toda a construção da nova igreja, inclusive com grande parte do financiamento. A nova Igreja foi inaugurada em 29 de Outubro de 1995.
Atualmente a comunidade possui as seguintes pastorais, grupos, movimentos e equipes: Pastoral Familiar, Pastoral do Dízimo, Pastoral do Batismo, Pastoral da Pessoa Idosa, Grupo de Jovens- UNIVE, Catequese, Legião de Maria, Apostolado da Oração, Grupo de Acólitos e Kerigma. A comunidade conta com os serviços de quatro Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. O conselho atual é constituído por seis pessoas eleitas, mais um representante de cada grupo, sob a coordenação de Enauro de Sousa Machado .
Endereço: Rua Domingos Sales s/nº – São Luís-MA
Fonte:
SANTUÁRIO DA PENHA. História. Disponível em: <http://www.santuariopenhario.org.br >. Acesso em 18 set.2011.
Contribuições da Comunitária Profª. Maria do Socorro Coelho Botelho escrita em 10/10/2003 com atualizações, do Comunitário João Boaventura Bandeira de Melo Marques em 05/09/2011.
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